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#2 resumo / session overview

WORKSHOP 

Implementação de procedimentos SPECTRUM em museus 

SPECTRUM procedures in museums


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A segunda sessão do #ARTISbeingdigital foi dedicada à implementação de procedimentos SPECTRUM em museus, uma norma de referência internacional na área da documentação e gestão de colecções de museus, cuja criação se deveu à comunidade profissional do Reino Unido.


Este workshop orientado pelo Alexandre Matos, um dos responsáveis pela tradução desta norma do inglês para o português, foi dividido em momentos teóricos intercalados com partes práticas.


Um dos primeiros aspectos apresentados e discutidos foi o entendimento dos museus como guardiões da verdade e a necessidade de documentar o percurso de um objecto como forma de compreender e comunicar o seu significado. Este tema serviu de base a um primeiro exercício prático: o que é um objecto antes e depois de entrar num museu? Neste âmbito, concluíu-se que a documentação é fundamental.


Esta documentação exige, no entanto, que previamente sejam desenvolvidas políticas de colecções, o tema do segundo exercício prático: qual o ponto de partida e conteúdo de uma política de colecções? Neste contexto, sublinhou-se a importância da missão do museu enquanto base da política de gestão de colecções, um plano que deve abranger o desenvolvimento, documentação, acessibilidade e a conservação dos acervos.


Na transição para o caso concreto da norma SPECTRUM, Alexandro Matos referiu ainda a importância da normalização, apresentando como mote uma citação de Nick Poole: “The role of Standards is not to standardise, but to enable!”.


Seguiu-se a apresentação da norma SPECTRUM 4.0, a versão traduzida para língua portuguesa, tendo sido abordados os seus objectivos, características, bem como a sua história desde a primeira versão (1994).


Um dos aspectos destacados foi o facto deste conjunto de procedimentos ter sido pensado e desenvolvido por uma comunidade profissional, sendo, como tal, um reflexo das suas práticas e experiências. Esta norma é, portanto, uma descrição organizada/regulamentada de passos comuns ou práticas habituais de profissionais que trabalham com a documentação e gestão de colecções de museus.


Ao longo da fase final desta formação, foram analisados vários procedimentos, sobretudo os primários ou obrigatórios, como a entrada, empréstimos, incorporação, controlo de localização e movimentos, catalogação, saída de objectos e documentação retrospectiva.


Após um terceiro exercício prático relativo à entrada de um objecto num museu, e à breve apresentação da versão 5.0 da norma SPECTRUM, houve ainda tempo para um debate final.


Links úteis:


Os slides do workshop estão disponíveis, em formato PDF, aqui.




#ARTISbeingdigital session #2 was dedicated to the implementation of SPECTRUM procedures in museums, an international reference standard in the field of documentation and management of museum collections, which was created by the UK professional community.


This workshop led by Alexandre Matos, one of the people responsible for translating this standard from English to Portuguese, was divided into theoretical moments interspersed with practical ones.


One of the first aspects presented and discussed was the understanding of museums as guardians of truth and the need to document the path of an object as a way of understanding and communicating its meaning. This theme served as basis for a first practical exercise: what is an object before and after entering a museum? It was concluded, in this context, that documentation is essential.


However, this documentation requires that collections policies be first developed, theme of the second practical exercise: what is the starting point and content of a collection policy? In this situation, it was emphasised the importance of the museum's mission as a basis for collection management policy, a plan that should cover the collections development, documentation, accessibility and conservation.


In the transition to the specific case of the SPECTRUM standard, Alexandre Matos also mentioned the importance of normalization, presenting as a motto a quote from Nick Poole: “The role of Standards is not to standardise, but to enable!”.


This was followed by the presentation of the SPECTRUM 4.0 standard, the version translated into Portuguese, having been discussed its objectives, characteristics and its history since the first version (1994).


One of the highlights was the fact that this set of procedures was conceived and developed by a professional community and is a reflection of their practices and experiences. This standard is therefore an organized / regulated description of common steps or customary practices of professionals working with documentation and management of museum collections.


During the final phase of this training, several procedures were analyzed, especially the primary or mandatory, such as entry, loans, incorporation, location and movement control, cataloguing, exit of objects and retrospective documentation.


After a third practical exercise concerning the entry of an object into a museum, and the brief presentation of version 5.0 of the SPECTRUM standard, there was still time for a final debate.


Useful links:


The workshop presentation is avalable in PDF for download.

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